Thursday, July 27, 2006

Porque razão os Americanos são obesos:

Já ouvi imensas teorias que tentam explicar a obesidade dos americanos. Uns dizem que são os hamburgueres, outros dizem que é a indústria do entretenimento, outros dizem que é o espírito competitivo, mas na verdade não é nada disso.

Tem a ver com algo muito mais enraizado na cultura.

Já alguma vez viram os nomes que os americanos chamam às mulheres?

São nomes como “honey”, “sugar”, “blueberry pie” que em português significam mel, açucar e tarte de amoras.

Vocês nunca viram um holandês a chamar à namorada “minha querida stroopwofel” ou um alemão chamar “minha doce applestrudel”.

É verdade que nós os Portugueses também não somos dos melhores a mandar piropos, mas acontece que chamar jóia do alto de um andaime ou flor de um carro em movimento tem muito menos consequências que dar nomes de comida rica em gorduras e sacarose.

Quando um americano se vê sem a sua “cream cookie” vai necessitar de compensar indo à loja mais próxima comprar uma dose industrial de bolachas com creme.

Portanto, se começarmos a chamar as nossas namoradas de “laranja sumarenta” ou “melancia madura” estaremos a certificar-nos que no futuro iremos ter uma alimentação mais saudável.


Agora a sério:

A obesidade mórbida não é uma característica, é uma doença grave. Devemos levar este problema a sério investindo na prevenção e os pais são os principais responsáveis por esta epidemia.

1 Comments:

At 11:32 PM, Blogger Tester said...

Aqui acho que também importa lembrar as outras doenças do comportamento alimentar como a anorexia, a bulimia nervosa, binge eating... São um reflexo da nossa sociedade e é preciso combatê-las. E a solução para a obesidade não é oferecer bandas gástricas... Essa operação é só um começo. A solução está mesmo na mudança dos hábitos alimentares e estilo de vida de cada um e isso já tem outro tipo de implicações: pode-se tirar a fome ao obeso, mas não a vontade de comer - isso tem de partir dele. Ou seja, todos temos de aprender a comer e sim, a fruta tem de lá estar, mesmo com todos os seus açúcares que tantos abominam, mas que tanto precisamos.

 

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